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Poster-01A Fundação Rui Cunha apresenta na próxima quinta-feira, dia 29 de Julho às 18:30, a oitava sessão do ciclo de Conversas Ilustradas com Música, sob o título “Efemérides na Ópera: Montezuma”, a assinalar os 280 anos do falecimento do compositor barroco italiano Antonio Vivaldi, com apresentação de Shee Va.

Antonio Lucio Vivaldi, nasceu em Veneza, em 1678. Por ser um recém-nascido frágil, a sua mãe prometeu-o à Igreja caso sobrevivesse. Ordenado padre aos 25 anos de idade, praticamente nunca celebrou missa devido à sua débil saúde. Mesmo assim, viveu 63 anos de dedicação à música. Foi um violinista virtuoso e empresário. Famoso na época pelo seu trabalho como professor de música na Ospedale della Pietà, um hospício para raparigas órfãs e crianças abandonadas, que promovia concertos regulares. Estes atraíram muitos visitantes e patronos, entre eles o filósofo Jean-Jacques Rousseau, formando ainda instrumentistas, cantoras (como Anna Girò, protegida de Vivaldi e sua indispensável prima-donna) e compositores que ficaram conhecidos por toda a Europa.

Pela sua mestria, Vivaldi cimentou o género de música que passou a ser conhecido por concerto. A sua obra mais célebre, “As Quatro Estações”, é um concerto para violino e orquestra, em que esta participa no desenvolvimento da obra e não actua como um simples acompanhamento de fundo. Esta característica irá influenciar outros compositores, como Haydn e Bach. Antonio Vivaldi teve também sucesso no campo do teatro lírico, tendo composto cerca de uma centena de óperas que foram levadas à cena em Veneza, Mântua e Viena.

No mês dos 280 anos do seu falecimento, as “Efemérides na Ópera” recordam uma das suas óperas, “Montezuma”, escrita pelo poeta veneziano Alvise Giusti, com base na conquista do México pelos espanhóis, e ainda as “As Quarto Estações”, a obra mais destacada do compositor (e, talvez, a que mais gravações tem no mundo). A conversa abordará a música na Ópera Barroca, o pastiche e os castrati, além das características do movimento de performance histórica, que busca a autenticidade na interpretação da música barroca, recriando e reconstituindo a sonoridade da época.

A entrada é livre, mas sujeita a limitação de capacidade.

Não perca!

Por Macau, Mais e Melhor!

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