As Vozes na Ópera
Conversas ilustradas com música por Shee Va
BARÍTONO
11.07.2019 . 6:30 – Fundação Rui Cunha
As Vozes na Ópera . BARÍTONO
Dando continuidade ao ciclo de conversas ilustradas com música intitulado “ As vozes na ópera” , iremos abordar a voz de barítono.
É uma voz masculina com conotação negativa no mundo da lírica porque o vulgo diz dele – “ Coitado! Ele não tem uma voz brilhante por que não é tenor!” ou “ Ele é um malvado, um vilão que causa a morte da protagonista”.
Este preceito que não é verdadeiro foi induzido pelas obras compostas na era do romantismo. Nessa época, as óperas para serem óperas teriam que conter um enredo da vida representado no palco. Sendo o amor contrariado, o maior drama da vida humana, a paixão vivida pelos tenor e soprano era dificultada ou impedida por um impostor – o barítono. A constante repetição deste modelo de triângulo amoroso emocionou audiências por todo o mundo, marcou o barítono como o mau da fita. No entanto, esta voz grave masculina cuja tessitura se situa entre o baixo e o tenor, tem um colorido especial que lhe permite dar vida a personagens tão diversos como o jovem passarinheiro Papageno da ópera A Flauta Mágica de Wolfgang Amadeus Mozart e o velho Giorgio Germont da ópera La Traviata de Giuseppe Verdi. Não é só na idade – amadurecimento e envelhecimento – que reside as diferentes nuances desta voz mas na capacidade emocional de mostrar a verdadeira essência do homem. Há quem diga que a voz reflete a alma da pessoa, assim a extensão vocal da voz baritonal adquire maior importância ao personificar figuras tão díspares em carácter como o malicioso Fígaro de O Barbeiro de Sevilha de Gioachino Rossini e o ignóbil Scarpia de Tosca de Giacomo Puccini. Uma vez mais, como já aconteceu com a voz de mezzo-soprano, é Giuseppe Verdi que faz vibrar com mestria as cordas vocais do barítono para criar a emoção necessária ao difícil papel de Rigoletto, um bobo da corte cuja função é entreter os cortesãos mas vive o drama do seu defeito físico – é feio e corcunda – e insere o coração eternecido de pai.
Tudo isto e muito mais, ser-lhes-á apresentado por Shee Vá e seu convidado Mars Lei no dia 11 de Julho, pelas 18:30h na Fundação Rui Cunha.
É uma voz masculina com conotação negativa no mundo da lírica porque o vulgo diz dele – “ Coitado! Ele não tem uma voz brilhante por que não é tenor!” ou “ Ele é um malvado, um vilão que causa a morte da protagonista”.
Este preceito que não é verdadeiro foi induzido pelas obras compostas na era do romantismo. Nessa época, as óperas para serem óperas teriam que conter um enredo da vida representado no palco. Sendo o amor contrariado, o maior drama da vida humana, a paixão vivida pelos tenor e soprano era dificultada ou impedida por um impostor – o barítono. A constante repetição deste modelo de triângulo amoroso emocionou audiências por todo o mundo, marcou o barítono como o mau da fita. No entanto, esta voz grave masculina cuja tessitura se situa entre o baixo e o tenor, tem um colorido especial que lhe permite dar vida a personagens tão diversos como o jovem passarinheiro Papageno da ópera A Flauta Mágica de Wolfgang Amadeus Mozart e o velho Giorgio Germont da ópera La Traviata de Giuseppe Verdi. Não é só na idade – amadurecimento e envelhecimento – que reside as diferentes nuances desta voz mas na capacidade emocional de mostrar a verdadeira essência do homem. Há quem diga que a voz reflete a alma da pessoa, assim a extensão vocal da voz baritonal adquire maior importância ao personificar figuras tão díspares em carácter como o malicioso Fígaro de O Barbeiro de Sevilha de Gioachino Rossini e o ignóbil Scarpia de Tosca de Giacomo Puccini. Uma vez mais, como já aconteceu com a voz de mezzo-soprano, é Giuseppe Verdi que faz vibrar com mestria as cordas vocais do barítono para criar a emoção necessária ao difícil papel de Rigoletto, um bobo da corte cuja função é entreter os cortesãos mas vive o drama do seu defeito físico – é feio e corcunda – e insere o coração eternecido de pai.
Tudo isto e muito mais, ser-lhes-á apresentado por Shee Vá e seu convidado Mars Lei no dia 11 de Julho, pelas 18:30h na Fundação Rui Cunha.
研討會以葡文進行
Este evento será realizado em Português
This event will be conducted in Portuguese免費入場。
歡迎閣下光臨出席!
為澳門,無私奉獻,精益求精!
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A entrada é livre.
Contamos com a presença de todos!
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