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A Fundação Rui Cunha inaugura hoje, terça-feira, dia 26 de Novembro às 18:30horas, a Mostra Anual de Artes “Deeply Personal Journey”, que reúne um conjunto diverso de peças de pintura a óleo e cerâmica realizadas por cerca de 20 participantes, em processo de recuperação, do Centro de Serviços Integrados de Ká Hó da ARTM – Associação de Reabilitação de Dependências de Macau.

Nos últimos anos, as artes têm sido uma componente essencial no quotidiano da comunidade terapêutica da ARTM, através de diferentes actividades e técnicas, com vista a promover a cura física, mental, emocional e espiritual dos pacientes, permitindo o seu crescimento ao longo do processo individual de mudança.

Segundo a ARTM, «a reabilitação é uma experiência pessoal, vivida por cada um de uma forma única. Não é uma corrida, onde ganha quem chega primeiro, mas sim uma viagem onde cada passo é uma vitória. É uma oportunidade de conexão entre cada um de nós e o nosso Eu mais profundo. A reabilitação é um processo individual, mas não há recuperação sem vínculo. As relações e a aprendizagem, que advém da experiência com os outros, enriquecem o processo e reforçam a esperança de que uma vida melhor e mais feliz é possível e é alcançável».

Na sua essência, «a reabilitação requer coragem para se desenvolver mais resiliência, melhorar ou aprender novas estratégias para enfrentar desafios, e restaurar uma rede de apoio mais saudável que permita enfrentar as suas dificuldades», refere ainda a proposta de intenções.

A mostra, que tem sido apadrinhada pela FRC desde 2020, é um momento importante de celebração dos resultados alcançados por cada participante neste seu percurso de reintegração na sociedade local. A Associação de Reabilitação de Dependências de Macau é uma organização local sem fins lucrativos, que oferece programas terapêuticos para a recuperação da toxicodependência e outras dependências, como o jogo e o álcool. A ARTM também desenvolve serviços de orientação e acompanhamento dos ex-dependentes, bem como serviços de prevenção primária para jovens, famílias, escolas e comunidade, num forte compromisso com a saúde pública e os direitos humanos.

A actual mostra vai estar patente só até ao dia 30 de Novembro, sábado, na Galeria da Fundação Rui Cunha.

A entrada é gratuita.
Não perca!
Por Macau, Mais e Melhor!

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