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A Fundação Rui Cunha apresenta a partir de terça-feira, dia 18 de Abril, a Exposição de Aguarelas “Tesouros de Macau”, com assinatura do Arquitecto e Pintor português Vasco d’Orey Bobone, um evento que assinala o 11º Aniversário da FRC com uma colecção completa adquirida pelo seu Fundador, Dr. Rui Cunha, e nunca exibida na Galeria desta instituição.

O conjunto de 39 pinturas em aguarela foi uma proposta do Turismo de Macau ao autor, que integrou um livro de imagens sobre o património arquitectónico local, com o mesmo título “Tesouros de Macau”, publicado em 2012. A colecção de obras viria, mais tarde, a fazer parte do acervo da Fundação Rui Cunha, que abriu portas nesse mesmo ano.

Em mês de celebrações, a FRC traz pela primeira vez às paredes da Galeria as cores e transparências das memórias então registadas por Vasco d’Orey Bobone. «O convite para pintar os tesouros patrimoniais de Macau em aguarelas, que me foi dirigido pela Direcção dos Serviços de Turismo da RAEM, representou um desafio que passou por diferentes etapas. Tudo começou com a visita à cidade, e sobreveio então o interesse em aprofundar a sua História. Não foi difícil, tanto pelas interessantes leituras para que fui remetido, como pela oportunidade de inesquecíveis conversas com personalidades que tive o gosto de conhecer, que aqui vivem ou viveram. Senti então com intensidade a dimensão mais profunda do que constitui a beleza, diria mágica, de Macau, que resulta de tão extraordinários acontecimentos históricos e culturais», revelou no livro o autor.

Vasco d’Orey Bobone nasceu em 1944. Licenciado em Arquitectura, fez estudos de Pintura e História de Arte em Itália. Como arquitecto e como professor universitário especializou-se em restauro e adaptação de edifícios históricos. A pintura de aguarelas, a que se dedica, levou-o a fazer exposições individuais em Portugal e no estrangeiro, tendo trabalhos publicados já em vários livros.

O autor não vai poder estar presente neste evento em Macau, mas deixa feito o convite ao público local de percorrer paisagens, monumentos, igrejas, templos, jardins, edifícios coloniais ou mais actuais, e tantas outras referências da cidade eternizadas nestas aguarelas.

As obras vão estar expostas até 6 de Maio de 2023.

A entrada é livre.

Não perca!

Por Macau, Mais e Melhor!

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