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A Fundação Rui Cunha apresenta na terça-feira, dia 4 de Abril, pelas 17:00, a Exposição de Cerâmica Chai Kiln, “Phoenix Rising”, pelo Mestre He Jianguo, um evento co-organizado pela Contemporary Art Research Association e pelo Grupo de Media SkyScape Times.

Esta é a primeira exposição especial de cerâmica de Chai Kiln, que irá exibir uma colecção de 45 peças com realizações admiráveis desta arte tradicional por He Jianguo, Mestre de artes e ofícios de Macau, nascido em 1969 na província de Jiangsu. Também conhecido como Heizi ou Sunspot, o artista iniciou o seu interesse na cerâmica pela descoberta das origens e evolução desta arte, até culminar na escrita da primeira monografia sobre o tema no contexto de toda a China.

A cerâmica Chai Kiln é considerada o início da civilização humana. O significado de Chai Kiln é faiança cozida em forno de lenha. Após a descoberta de que alguma argila pode ser endurecida através da queima, o homem começou a amassar esta matéria-prima e a criar peças e utensílios, despedindo-se assim das formas primitivas de vida.

«Na longa história do desenvolvimento humano, a cozedura de cerâmica com madeira passou a ser a forma por excelência de se obter utensílios diários. Mas os métodos de cozedura foram sendo melhorados e refinados, desde a queima inicial a céu aberto à cozedura em fossa, desde o forno de casca fina até ao forno de furo vertical, desde o forno de furo horizontal até ao forno dragão, com progressos contínuos ao longo do tempo», refere o memorando que acompanha a mostra.

Nos dias de hoje, Chai Kiln refere-se ao forno de lenha com pura conotação artística, tradicional e moderna. «É um trabalho de vidrado natural cinzento, colocado directamente sobre as chamas, deixando o fogo abraçá-lo, deixando a cinza da madeira borrifar livremente a obra e, finalmente, reagindo com os minerais da argila sob alta temperatura e ganhando forma nesta atmosfera escaldante», pode ler-se ainda.

É um trabalho com características rústicas, com origem na China, mas adoptado e muito popularizado no Japão, que pode ser apreciado pela beleza de cada peça imperfeita e única.

As obras vão estar expostas até 15 de Abril de 2023.

A entrada é livre.

Não perca!

Por Macau, Mais e Melhor!

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