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新書發佈會:Na senda de Fernão Mendes Pinto
作者:Joaquim Magalhães de Castro
講者:Arq. Carlos Marreiros, Prof. Vítor Teixeira
4/12/2014
18:30
官樂怡基金會畫廊
敬備茶點
免費入場

Sinopse

Livro «Na Senda de Fernão Mendes Pinto», de Joaquim Magalhães de Castro

Ao assinalar uma dupla efeméride – os 500 anos da chegada dos portugueses à China e os 400 anos da primeira edição da Peregrinação –, impõe-se justa homenagem a Fernão Mendes Pinto, um dos primeiros «sinólogos», no sentido em que teve, como poucos, uma experiência in loco no Império do Meio e em diversos reinos seus vassalos, e não só.

Tendo como fio condutor o trajecto encetado pelo aventureiro português, este livro, que reune uma série de aventuras e desventuras do escritor viajante Joaquim Magalhães de Castro no universo palmilhado ao longo de 25 anos por Fernão Mendes Pinto, pretende, essencialmente, duas coisas.

Primeiro, divulgar o nome e a obra desse intrépido autor de Seiscentos, que injustamente ainda não tem o reconhecimento devido, seja a nível nacional ou internacional. Segundo, comprovar, através de imagens e algumas experiências pessoais, que aquilo que Fernão Mendes Pinto descreve na Pereginação – cujo valor literário como narrativa é nitidamente superior ao Il libro di Marco Polo da autoria do famosíssimo mercador veneziano – corresponde a uma realidade que ele, no seu essencial, viveu.

Se através desta obra conseguirmos despertar o interesse pela obra e pela ainda praticamente desconhecida gesta portuguesa no Oriente teremos conseguido o nosso objectivo.

Trechos do Livro

«A obra que agora se publica vive da dualidade palavra/fotografia e percorre muitos dos lugares visitados por Fernão Mendes Pinto: da Etiópia à Índia, de Malaca à Birmânia e Samatra, da China ao ignorado Japão. Por meio das suas fotografias e dos seus textos Joaquim Magalhães de Castro presta homenagem ao olhar do homem de quinhentos no seu esforço para trazer à Europa esse estranho universo –  tão impossível de aceitar na sua diferença que só pode ser aceite como pura fantasia. » Ana Paula Laborinho, in Prefácio.

«Ao sublinharmos a dualidade fantasia/verdade que percorre a Peregrinação, estabelecemos mais uma identidade com o trabalho de Joaquim Magalhães de Castro: se a escrita de Fernão Mendes Pinto, ainda que possamos confirmar acontecimentos e lugares, permanece como um lugar ficcional pela subjectividade que o percorre – aqui radica a sua condição de arte –, não nos deixemos enganar pela «realidade» da fotografia e dos relatos pois também eles supõem uma peregrinação interior do seu artista», Ana Paula Laborinho, in Prefácio.

«Na época de Fernão Mendes Pinto não existiam guias de viagem, nem viagens de recreio organizadas ou por conta própria. Quem partia ia ao desconhecido e frequentemente pagava a ousadez com a própria vida. Vivia-se então a verdadeira época das viagens e das descobertas, com tudo o que isso tem de fascinante e de horrível. Por isso mesmo «desculpo» todas as inexactidões, exageros e até mesmo os cenários e episódios «inventados» por Mendes Pinto com o claro objectivo de enriquecer e tornar mais atractiva e abrangente a sua narrativa. Tal não lhe tira qualquer mérito, pois o viajante de Montemor-o-Velho não foi mais ou menos «inventor» que os seus contemporâneos ou antecessores.»

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