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A Fundação Rui Cunha inaugura na quinta-feira, dia 8 de Maio às 18:30, a Exposição de Arte Colectiva “Polyphony”, por Gu Yue e seis Doutorandos da Faculdade de Humanidades e Artes da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST), co-organizadora do evento.

O projecto dá a conhecer um conjunto de 20 obras que representam as formas e estilos do renomado artista e Professor Gu Yue (顧躍) e dos seus discípulos Luo Su (羅塑), Zhu Zhaohui (朱兆輝), Wang Kongbin (王孔鑌), Ding Song (丁松), Guo Weiwei (郭偉偉), e Wei Dongsheng (魏東升).

Esta exposição apresenta um «banquete visual que transcende a tradição e a contemporaneidade, o material e o digital, o local e o global, através da colisão de diversos media e da ressonância de ideias», segundo a proposta de intenções. Os trabalhos abrangem diversas formas de arte, «como instalações, pinturas a óleo, pinturas em laca, pinturas de areia e trabalhos a pincel de detalhe, exibindo o ecossistema artístico único de Macau como um ponto de convergência cultural».

O termo “polifonia” tem «origem na terminologia musical, referindo-se à oposição e simbiose de múltiplas vozes. O curador introduziu este conceito na arte visual, explorando a reconfiguração do significado sob a fragmentação dos meios». O prefácio da exposição refere: «”A missão da arte é criar desorientação cognitiva“. Através do confronto entre o artesanato tradicional e os novos media, e do entrosamento de genes culturais locais e questões globais, ela quebra a narrativa linear e convida o público a calibrar a sua cognição no “fosso entre o brilho e a sombra residual”».

O Professor Gu Yue, enquanto líder académico, alinha os seus trabalhos e a investigação com o tema principal da exposição. As criações dos seis Estudantes de Doutoramento «partem de experiências individuais e respondem a proposições como a identidade, o tempo e a memória na era do capital digital, formando também uma ressonância multivoz do pensamento».

A exposição não é apenas uma exibição concentrada de realizações académicas, mas também uma experiência especulativa sobre a essência da arte. «A equipa declarou: “Neste lugar culturalmente estratificado de Macau, a ‘polifonia’ tenta usar a arte como um prisma para reflectir as possibilidades simbióticas de múltiplas realidades“».

As obras vão estar patentes até ao dia 17 de Maio de 2025.

A entrada é livre.

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