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A Fundação Rui Cunha apresenta na quinta-feira, dia 26 de Agosto às 18:30, a nona sessão do ciclo de Conversas Ilustradas com Música, sob o título “Efemérides na Ópera: Centenário da Morte de Enrico Caruso”, para recordar o imenso legado do famoso tenor italiano, com apresentação de Shee Va.

Enrico Caruso faleceu há 100 anos, a 2 de Agosto de 1921 na cidade de Nápoles, em Itália. Foi o maior intérprete de música erudita de todos os tempos e construiu um vasto repertório, tendo sido o primeiro cantor lírico a atrair grandes plateias pelo mundo inteiro.

Actuou em Itália, França, Inglaterra e tantos outros países, incluindo Portugal, chegando até a cantar para Nicolau II, Czar da Rússia. Era presença assídua nas temporadas do Metropolitan de Nova Iorque até 1920. A sua interpretação de “Vesti la giubba”, da ópera “Pagliacci”, composta por Ruggero Leoncavallo (1892), foi a primeira gravação na história a vender 1 milhão de cópias. Encarnou com grande mestria Turiddu, personagem de “Cavalleria Rusticana” de Pietro Mascagni (1890), assim como Eléazar, da ópera “La Juive” de Jacques Halévy (1835). Apesar de ter um “dó de peito” fortemente sonoro, que o notabilizou, este agudo mereceu-lhe muita angústia.

A extraordinária fama deveu-se, entre outros factos, ao desenvolvimento da indústria discográfica e ao calor do sol radioso da sua terra natal, que o divulgou por todo o mundo através das canções napolitanas.

A sua vida foi tema de um filme intitulado “O Grande Caruso” (The Great Caruso), de Richard Thorpe (1951), com o cantor lírico Mario Lanza no papel do aclamado tenor. Também a voz de Mario del Monaco e a presença de Gina Lollobrigida notabilizaram o filme “Enrico Caruso – Leggenda di una voce” (The Young Caruso), de Giacomo Gentilomo (1951).

Lucio Dalla compôs em 1986 a famosa canção “Caruso”, para honrar os últimos dias da vida do cantor.

A entrada é livre, mas sujeita às recomendações de saúde implementadas pelas autoridades locais.

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Por Macau, Mais e Melhor!

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