Ritmos da Tinta Chinesa na Igreja de São Paulo – 2025.01.07

A Fundação Rui Cunha inaugura na terça-feira, dia 7 de Janeiro às 18:30 horas, a Exposição de Arte intitulada “Ritmos da Tinta Chinesa na Igreja de São Paulo”, de Tsang Tseng Tseng (曾貞貞), uma artista de Macau que explora os domínios artísticos da pintura tradicional chinesa através das paisagens como tema para expressar as suas emoções. A curadoria é de Jun Zilan.

Co-organizado pela FRC, pela Associação de Arte Juvenil de Macau (澳門青年美術協會) e pela Macau Artists Society (澳門美術協會), o projecto inclui cerca de 40 pinturas a Tinta da China em vários tamanhos, desde obras de maior dimensão a pequenas composições de cuidado detalhe.

O estilo de Tsang Tseng Tseng é espontâneo e natural, misturando elementos da tradição antiga com uma sensibilidade moderna. Segundo o Presidente da Macau Artists Society, Lok Hei, «tendo estudado em Jiangnan, uma região com um rico património cultural, as suas criações artísticas estão profundamente integradas com os valores culturais tradicionais. Entre os muitos jovens artistas de Macau, Tsang Tseng Tseng destaca-se pela sua dedicação à arte. Enquanto estudava para o seu doutoramento na Academia de Arte da China, concentrou-se na exploração de pinturas das dinastias Song e Yuan e conduziu uma extensa pesquisa sobre Wu Li, um artista importante do final da dinastia Ming ao início da dinastia Qing, que teve importantes ligações culturais e artísticas com Macau».

As pinturas chinesas de Tsang Tseng Tseng «baseiam-se na tradição, ao mesmo tempo que incorporam elementos de inovação, integrando a elegância clássica com um toque contemporâneo. Ao enfatizar o pincel e a tinta, ela procura expressar a paz e a liberdade no meio do caos do mundo moderno», refere ainda Lok Hei.

Tsang Tseng Tseng dedica-se à pintura a Tinta da China há duas décadas. Em 2008 foi a vencedora do Prémio Novos Talentos na 24ª Exposição Colectiva de Artistas de Macau, galardão atribuído pelo Instituto para os Assuntos Municipais de Macau. Após a formação académica, em 2014 foi uma das duas alunas admitidas no programa CAA de pós-graduação do Professor Lin Hai Zhong, reconhecido em toda a Ásia como a referência máxima da pintura da academia tradicional. Desde 2022, a artista é docente na Universidade Cidade de Macau.

As obras vão estar expostas até ao dia 18 de Janeiro de 2025.

A entrada é livre.

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