Dos Edifícios Municipais às Praças: O “Leal Senado”como Modelo de gestão e poder local

A BABEL- Cultural Organization, a Fundação Rui Cunha e o CRED-DM – Centro de Reflexão, Estudo, e Difusão do Direito de Macau organizam no próximo dia 14 de Outubro, Quinta-feira, às 18h30 na Sede da Fundação Rui Cunha, Av. da Praia Grande, n.749, R/C, Macau, uma Conversa, subordinada ao Tema: Dos Edifícios Municipais às Praças: O “Leal Senado”como Modelo de gestão e poder local.
Integrada na Macau Architecture Promenade (MAP), esta conversa terá como protagonistas a Arquitecta Maria José Freitas e o Artista Visual Yves Etienne Sonolet.
Durante a sessão serão analisados os diferentes estilos arquitectónicos dos edíficios municipais portugueses, entre os séculos XIV e XVIII, e mais tarde, já durante o período dos descobrimentos, a sua implementação nos novos territórios, cuja dimensão e distância de Portugal, criaram uma nova complexidade na estrutura municipal e nas praças.
É, pois, neste contexto que será analisado, muito concretamente, o Edifício do Leal Senado e a sua praça.

Estima-se que o período de construção do Edifício do Leal Senado, tenha ocorrido no perído de 1584 a 1784, altura em que toda a cidade de Macau crescia intramuros.
Já no século XIX, o crescimento da cidade ultrapassou o limite muralhado, extendendo-se, por um lado, até às Portas do Cerco, fronteira terrestre com a China continental, e por outro lado, construindo-se novos aterros.
No decurso de todo este tempo, o Edifício do Leal Senado, foi-se adaptando à própria história, designadamente através de sucessivas remodelações, cada vez mais consonantes com a evolução da cidade e suas decisões.

Maria José Freitas, é uma reconhecida profissional, autora de múltiplos projectos de renovação arquitetónica , quer em Macau, quer em Portugal, tendo inclusivamente, recebido o prémio ARCASIA AWARD, na categoria de renovação arquitéctonica em 2002.
Yves Etinne Sonolet, nascido em Paris, é Mestre em Belas Artes, pela universidade de Toulouse, França.
Professor na Universidade de Macau, Yves Sonolet, dedica-se, igualmente, à digital media usando as paisagens urbanas como tema de fundo.
A apresentação será proferida em língua portuguesa, e contará com tradução simultânea para cantonense.

A Entrada é livre.
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