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POSTERA Fundação Rui Cunha e Gonçalo Lobo Pinheiro apresentam o segundo, e último volume, do projecto “O que foi, não volta a ser…”

O fotojornalista português Gonçalo Lobo Pinheiro, radicado em Macau há mais de 15 anos apresenta, no próximo dia 16 de Dezembro, terça-feira, pelas 18h30, na galeria da Fundação Rui Cunha, o segundo, e último volume, do projecto “O que foi, não volta a ser…”. A acompanhar o lançamento do livro surge uma exposição com 20 fotografias que ficará patente até 10 de Janeiro de 2026.

“O segundo volume deste livro continua a ser um encontro entre o passado e o presente. A ideia, como já disse anteriormente, não é pioneira no mundo, mas acaba por ser em Macau. E o entusiasmo começou por aí. Tal como no primeiro livro, durante pouco mais de um ano fui recolhendo imagens antigas do território, a preto e branco ou sépia, com diferentes formatos. Adquiri em leilões, na Internet, a particulares, em lojas e até em Portugal. Algumas imagens também me foram emprestadas”, referiu o autor, acrescentando que nesta última empreitada, há uma fotografia captada no século XIX, no Cemitério Protestante.

“Macau mudou muito nos últimos anos. As fotografias antigas atestam isso. E agora, o que fazer com elas? Se, por um lado, ainda é possível recriar alguns cenários, por outro lado, é impossível obter pontos de contactos noutras fotografias, porque simplesmente as coisas já não existem no território. É um trabalho difícil. Tudo mudou. Por isso, na grande maioria dos casos, o que foi não volta a ser…”, notou ainda.

Com um prefácio escrito pelo escritor e professor português Henrique Levy – residente em Macau nos anos de 1980 –, o livro, com design de Carlos Canhita e chancela da Ipsis Verbis, contará com 40 fotografias ao longo de quase 80 páginas, patrocinadas pelo Banco Nacional Ultramarino (BNU) e pela Fundação Rui Cunha.

“O que foi não volta a ser mostra-nos Macau como uma cidade de encontros, de fusões culturais e de convivência entre mundos que se entrelaçam. Aqui, a herança portuguesa coabita com a tradição chinesa e com múltiplas influências asiáticas. O território, por força das suas gentes, mais do que pela arquitetura, torna-se palco de gestos humanos, moldura de histórias diárias, testemunho silencioso das interações que definem a cidade. Igrejas, templos ancestrais, arcos de pedra e praças revelam-se como arenas poéticas onde o humano se ilumina na sua dimensão ética e estética”, pode ler-se no prefácio.

O livro custa 250 patacas, podendo ser adquirido em algumas das livrarias de Macau ou online, através do site do autor em www.goncalolobopinheiro.com.

The Exhibition will be on display until January 10th, 2025.

A exposição vai estar patente até ao dia 10 de Janeiro de 2026.

A entrada é livre.
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