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A Fundação Rui Cunha apresenta hoje, quinta-feira, dia 18 de Setembro às 18:30 horas, uma Palestra e Cerimónia de Degustação sobre “A Herança Cultural Imaterial da Arte do Chá de Yunnan”, co-organizada pela Associação de Comerciantes de Chá de Yunnan em Macau, com a participação dos oradores convidados Chen Haoyan, Fundador da referida instituição; Zheng Zhanpeng, Fundador da Companhia de Chá Lao Ban Zhang, Ltd. de Menghai; e Xu Yanting, herdeira da marca de chá Pu’er étnico “Fire Pond Boiling Water”. O evento contará ainda com o médico e escritor Shee Va, que assistirá na interpretação simultânea entre as línguas Mandarim, Cantonês e Português.

A sessão pretende promover a compreensão da história e das origens do chá “Lao Ban Zhang”, proveniente da aldeia com o mesmo nome no condado de Menghai, no sudoeste da província de Yunnan, perto da fronteira com o Myanmar. Situada numa zona montanhosa de 1700 a 1900 m de altitude, com uma temperatura média anual de 18,7 graus Celsius, Lao Ban Zhang produz um dos mais raros e apreciados tipos de chá Pu’er. As minorias locais, como a tribo Bu Lang, são desde há séculos responsáveis pelas plantações de chá que se dão nesta região elevada, que permanece quase metade do ano coberta por um denso nevoeiro.

O chá Pu’er é uma variedade de chá fermentado tradicional da província de Yunnan, na China, produzido a partir das folhas da planta nativa Camellia sinensis var. assamica. No contexto da produção desta variedade de chá chinesa, a fermentação refere-se ao processo microbiano que normalmente acontece após as folhas de chá terem sido suficientemente secas e enroladas, sob a forma de “empilhamento húmido”, permitindo que continuem a oxidar até que os sabores desejados sejam atingidos.

Esta divulgação da arte e cultura do chá Pu’er de Yunnan inclui também uma cerimónia de demonstração e degustação de “Sete Infusões”, que será partilhada com o público na Galeria da FRC, permitindo aos apreciadores e entusiastas conhecerem o seu autêntico sabor. «A maioria dos produtos actualmente vendidos, nos supermercados e nas casas de chá, não são chá puro. Os consumidores estão simplesmente a comprar um bolo de chá enrolado num pedaço de papel de seda, e não o chá puro de Bingdao, Lao Ban Zhang ou outras variedades. O resultado é um sabor mau e amargo», explicam os organizadores da sessão.

A entrada é livre.
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