Viagem à Terra do Crocodilo – 2025.07.22
A Fundação Rui Cunha inaugura na terça-feira, dia 22 de Julho às 18:30 horas, uma Exposição Fotográfica sobre Timor-Leste intitulada “Uma Viagem à Terra do Crocodilo no Ano da Serpente”, de Cristiana Figueiredo (Fotos) e Bibi Ain (Textos), que resulta de uma viagem de descoberta, para uma, e de reencontro, para o outro, no princípio deste ano.
Com o subtítulo “Pessoas. Lugares. Coisas”, a mostra inclui 25 fotografias que revelam visualmente o que os textos descrevem sobre as emoções impregnadas nos pequenos detalhes da jornada. Segundo os autores, «no início de 2025, embarcámos numa viagem para Timor-Leste. Para um de nós, foi a descoberta das raízes de casa, o abraço dos entes queridos, o reaparecimento de memórias doces e frágeis. Para o outro, foi entrar num livro de História e sentir o acolhimento do desconhecido».
«A viagem foi uma espreitadela íntima e inspiradora em Timor-Leste, onde perspectivas aparentemente díspares se uniram para criar novas perspectivas, sobre as pessoas e os lugares deste pequeno país maravilhoso», revela o par de viajantes no seu manifesto. Cristiana Figueiredo adianta ainda que «por detrás da lente, testemunhei a transformação de comportamentos tímidos em sorrisos tropicais generosos que revelavam vislumbres íntimos e fugazes. Encontrei uma paisagem que se entregava à captura da janela de um carro em movimento numa estrada esburacada, ou de um momento tranquilo com os pés enterrados na areia quente, acariciados pelo som das ondas a bater. Partilhar esta experiência inesquecível através das fotografias desta exposição é a minha carta de amor a Timor-Leste».
A vida de Cristiana Figueiredo é uma tapeçaria tecida em três continentes, segundo a sua biografia. «Nascida em Angola, passou os seus anos de formação em Portugal. Nas tardes tranquilas depois da escola, folhear as enciclopédias de arte dos pais despertou a sua paixão pelas artes, um fascínio precoce que a inspirou a fazer vários cursos de curta duração em história da arte, desenho e pintura, e a dedicar-se à fotografia, lançando as bases para o seu percurso criativo. Após a conclusão da licenciatura em Sociologia na Universidade do Porto, a vida de Cristiana levou-a até Macau, onde, nos últimos 23 anos, foi empreendedora local no sector alimentar e das bebidas, tendo a sua criatividade virado para o design gráfico, branding e design de interiores. Recentemente, Cristiana tornou-se criadora visual a tempo inteiro, explorando diversos meios, capturando continuamente o mundo que a rodeia e reimaginando-o através das suas lentes, pincéis e computador».
Por sua vez, a vida de Bibi Ain é uma tapeçaria tecida entre três países: Timor-Leste, Austrália e China. Nascido em Timor-Leste, passou os seus anos de formação na Austrália. Estudou Arte, História da Arte, Cinema e Televisão, Literatura Inglesa e Italiana, Arquitectura, Gestão de Empresas e, por fim, Gestão Turística. Serviu o seu país como Diplomata nos últimos trinta anos». Bibi Ain, nome artístico, deriva da palavra tétum “bibi” (cabra) e “ain” (pé). «Como um cabrito que salta por todo o lado com entusiasmo em busca de uma nova aventura, a minha família apelidou-me assim para reflectir a minha sede de viajar», explica.
As imagens e textos vão estar expostos até ao dia 2 de Agosto de 2025.
A entrada é livre.
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