Universo em Milímetros – 2025.06.24
Exposição Individual de Desenhos a caneta de tinta
Chan Hin Chi
Opening ceremony
Fundação Rui Cunha
24.06.2025 ~ 18:30
CHAN HIN CHI, natural de um país estrangeiro, mudou com a sua família para Macau a fim de fixar residência na década 60 do Século anterior quando era pequinino. É jurista e tem até à presente data a idade superior a 60 anos. Domina as línguas chinesa (mandarin e cantonese), portuguesa e inglesa, e adora a prática de desenho como artista amador, enquanto se dedica ao estudo das línguas e culturas luso-chinesas, bem como à pesquisa e docência jurídica. Tem-se debruçado particularmente, desde a sua infância, sobre os desenhos (ou seja, esboços) a caneta e tinta, e com o decurso de tempo, fica especializado em fazer desenhos com a delicadeza e paciência necessáriamente formadas nos estudos de Direito e linguística, em conjugação com a exigência de equilíbrio entre a dureza e suavidade de movimentos exigida na prática da arte marcial chinesa Taijiquan, de tal modo a apresentar o sentido de nostalgia nos seus desenhos com a diversidade contextual e o estilo de modéstia, associado à procura simultânea de inovação, o que se destaça, em muitos casos, por recurso a papeis específicos de dimensão não superior à de cartão postal, onde se traça, dum modo de “ver o grande através do pequenino”, o mundo visual com o sentido tridimencional, introduzindo um universo ilimitado e criado pela riqueza das linhas e cores, para o qual toda a gente se inspire e pelo qual se anseie. É por causa disto que se intitula esta colecção de desenhos por UNIVERSO EM MILÍMETROS.
Da prática desta arte, o senhor Chan desilude-se pela configuração da vida como a composição de desenho, considerando muito parecida a composição deste em linhas ou delineamento à complexidade do trajectório de vida, a qual depende necessáriamente do bom controlo de nós próprios (ego) se bem que sejam incontroláveis, em muitos casos, os factores exteriores. O desenho é mesmo o que se representa necessáriamente com a confiança subjectiva logo no início da prática de desenho para traçar o mundo ou o cenário pretendido. Para o autor, cada desenho é um desafio a si próprio, o que se assemelha extremamente ao aquilo que se passa na prática jurídica e nos estudos linguísticos, e daí se conclui que cada desafio pode ser uma meditação sobre a vida! A prática de desenho e as actividades em Direito são respectivamente actividades emocional e racional, mas inclusivas e combináveis! As obras que se vêem na exposição e nesta colecção de desenhos são exactamente as que foram produzidas nas brechas entre as referidas duas activdadaes feitas pelo autor, as quais aparentemente se mostram desligadas. Esses desenhos tem hidratado, enverdecido e purificado o fundo do coração do autor, afigurando-se, por tal, de que o desenho permita ao autor penetrar entre o passado e a actualidade, voando e navegando no céu e no mar lindamente azuis.
Esta colecção de desenhos representa um algo de marcos de tinta deixados ao longo dos anos da sua vida, selecionados cuidadosamente de entre mais de duas centenas de obras modestas com o objectivo de partilhar com os apreciadores de desenho em geral enquanto tenta aperfeiçoar-se através da troca de experiências e interacção .
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