Entrelaçando Paisagens – 2024.11.15
O Centro de Investigação DOCOMOMO Macau tem o prazer de o convidar para a palestra “Entrelaçando Paisagens: Porquê, como e que edifícios podem ser preservados?” apresentado por Diogo Burnay & Cristina Verissimo. Junte-se a nós no dia 15 de Novembro, pelas 18h30, na Fundação Rui Cunha, sita na Avenida da Praia Grande, 749, GF, Macau.
Diogo Burnay é Professor associado da School of Architecture, Dalhousie University, Halifax, Canadá desde 2012. Foi Diretor da Escola de Arquitetura de 2012 a 2022. Mestrado em Arquitetura, Bartlett School of Architecture, University College London, Londres, Inglaterra, 1995.
Trabalhou em Lisboa com Maria Manuel Godinho de Almeida e Duarte Cabral de Mello em 1989; em Londres, na Building Design Partnership, entre 1988 e 1990; em Macau com Manuel Vicente, entre 1992 e 1995 e na OBS Arquitectos, entre 1995 e 1997. Lecionou na Escola de Arquitetura da Universidade de Hong Kong em 1995; na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, de 1997 a 2011; na College of Design da University of Minnesota em 2002 e 2006 e na Architecture School University of Texas, Arlington, 2007. Examinador externo, Bartlett School of Architecture, University College London de 2010 a 2015.
Cristina Verissimo é Professora desde 2024 na Escola de Arquitetura da Dalhousie University, Canadá, desde 2013 e desde 2024 é Professora Associada. Mestrado em Arquitetura, MArch II, GSD Harvard University, 2002.
Trabalhou em Lisboa com Carrilho da Graça (1987 – 1989). Trabalhou em Londres com Zaha Hadid (1989 – 1991). Em Macau, China na Profabril (1992-1997). Lecionou na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, de 1999 a 2012. Desenvolveu doutoramento sobre “Novas utilizações da cortiça na arquitectura” e realizou workshops internacionais envolvendo investigadores, universidades e indústria.
Fundaram a CVDB Arquitectos em 1999. Projetos e edifícios projectados pelo atelier, foram exibidos e publicados em todo o mundo e receberam prémios nacionais e internacionais (1º prémio de edifício educacional WAN 2013 e melhor edifício educacional do ano 2014 do Archdaily, Architectural Review 2015, altamente elogiado por edifícios educacionais). Estão a construir o novo edifício do Supremo Tribunal de Justiça de Moçambique. Foram curadores chefe da Trienal de Arquitectura de Lisboa, 2022 “TERRA”. Fazem parte do júri da Bienal Ibero-Americana de Arquitetura e Urbanismo (BIAU) “CLIMAS”
Entrelaçando Paisagens: Porquê, como e que edifícios podem ser preservados?
Como pode a preservação dos edifícios existentes contribuir para resolver questões ambientais e sociais mais vastas? Porque é que a memória cultural viva da comunidade pode beneficiar da preservação dos edifícios? Quais poderão ser as novas histórias, narrativas e resultados que emergem do entrelaçamento do património cultural e das intervenções arquitectónicas contemporâneas?
A plataforma linear e longitudinal da antiga Estação Ferroviária de Mora tornou-se o caminho de ligação entre os diferentes edifícios do novo Centro Interpretativo Megalítico de Mora. O Museu da Tapeçaria de Arraiolos é a nova vida de um edifício que já foi: um convento, um Hospital e um Quartel-General Militar. A Escola Braamcamp Freire reúne edifícios antigos e novos de uma forma interligada para formar uma entidade holística e uma experiência espacial para a sua comunidade. O pátio conventual existente serviu de inspiração tipológica para a organização da escola MiraRio numa série de pátios, ligados por uma série de percursos. O centro arqueológico fenício de Tavira explorou a nova estrutura de cobertura que alberga o antigo povoado fenício, como plataforma pública, ligando os achados arqueológicos à cidade existente.
Como aprendemos a ler e a interpretar as características e qualidades destas diferentes condições e circunstâncias construídas e continuamos a contar histórias novas ou outras que unem estas diversas narrativas no espaço e ao longo do tempo?
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