When West Meets East – 2024.01.09
A Fundação Rui Cunha apresenta amanhã, terça-feira, dia 9 de Janeiro às 18:30horas, a Exposição de Joalharia “When West Meets East”, de Cristina Vinhas, que reúne trabalhos da artista inspirados no Elemento Madeira, criados a partir de texturas e formas orgânicas como troncos e pedaços de madeira reclamada ao mar, aqui reutilizados e fundidos com metais nobres que ganham novo significado criativo.
A mostra individual exibe uma colecção de 12 peças de joalharia em madeira e prata, que vai poder ser apreciada na Galeria da FRC. O conjunto inclui colares, pulseiras, pregadeiras e outros objectos de adorno, cujas formas remetem para imagens livres da natureza, como as montanhas, rios, cascatas, estuários, penhascos e outras referências das terras do Oriente, que têm sido fonte de inspiração para a obra da artista na última década e meia.
Segundo Cristina Vinhas, «When West Meets East reflecte a marcante influência da cultura chinesa no meu trabalho. A representação da paisagem, dos elementos da natureza, continua a ser a minha grande fonte de inspiração, onde vou carregar e revitalizar energias. A influência da natureza, de uma energia masculina por ela emanada que atrai e transforma. Ou o deslumbre representado através do uso da madeira e da prata, e a forma como interpreto essa natureza, combinado com a energia feminina proveniente do instrumento de corda chinês, Erhu, pelo músico Lio Un, é o que proponho visitar».
A cerimónia de inauguração promete assim surpresas, com a música tradicional a envolver os convidados e o público na experiência, e acompanhando o movimento natural na forma das peças em destaque, saídas da sua recente «viagem às belíssimas montanhas de Lushan, Província de Jiujiang, no passado mês de Outubro».
Cristina Vinhas é uma joalheira profissional nascida em Vila do Conde, Portugal. Iniciou a sua carreira em 2003, após terminar o curso no CINDOR – Centro de Formação Profissional da Indústria do Ouro e da Relojoaria. Em 2007 mudou-se para Macau e tornou-se formadora e coordenadora das oficinas de joalharia na Casa de Portugal em Macau, que tem apoiado a artista na cedência do atelier para a execução das suas obras de arte. Em paralelo, tem continuado a desenhar e a criar colecções próprias para a indústria portuguesa de joalharia. Além de inúmeras exposições individuais e colectivas, a artista participa regularmente em feiras e festividades para as comunidades locais, onde aproveita a oportunidade para contactar com o público. As suas obras encontram-se também, desde 2010, à venda na loja do Museu de Arte de Macau.
Esta mostra vai estar aberta ao público até ao dia 20 de Janeiro de 2024.
A entrada é livre.
Não perca!
Por Macau, Mais e Melhor!
Deixar uma resposta
Tem de ter a sessão iniciada para publicar um comentário.