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POSTER-01

Em Novembro de 2018, o cientista chinês He Jiankui, da Universidade de Ciência e Tecnologia do Sul (SUSTech), em Shenzhen, anunciou que manipulara os genes de vários embriões, levando ao nascimento dos primeiros bebés geneticamente modificados do mundo.

O anúncio gerou reacções críticas um pouco por todo o lado e alimentou ainda mais a já inflamada discussão sobre manipulação genética. Por outro lado, o incidente cimentou a posição da China enquanto um dos líderes cimeiros no campo da manipulação genética e como um dos principais investidores em investigação nesta área.

Uma das apostas da Grande Baía é o desenvolvimento científico, incluindo a manipulação genética, sendo Shenzhen um dos seus principais centros de pesquisa. Contudo, a esta discussão devem juntar-se as demais cidades da Grande Baía, incluindo Macau, dado que a manipulação genética se pode vir a tornar para todos nós parte integrante da medicina do futuro.

No dia 15 de Maio a Fundação Rui  Cunha convida Macau a perceber o que está em causa na manipulação genética (hoje em dia mais conhecida por “edição genética”/”gene editing”), quer do ponto de vista científico, quer do ponto de vista ético-legal. Para o efeito estarão connosco os  professores da Universidade de Macau, Ren-He Xu (Faculdade de Ciências Médicas) e Vera Lúcia Raposo (Faculdade de Direito) que nos irão explicar se e como a medicina do futuro passará pela manipulação genética, que perigos temer e que benefícios esperar.