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POSTERA Fundação Rui Cunha, a Associação dos Amigos do Livro em Macau e o IPOR – Instituto Português do Oriente, apresentam, conjuntamente, um Programa comemorativo dos 120 anos da morte de Eça de Queiroz.

Repartido em três sessões, sempre às 18h30, o público de Macau, falante de português, terá oportunidade de reviver Eça o diplomata, Eça na Ópera e Eça no cinema.

As conversas interessantes são classificadas de boas e suculentas quando as palavras fluem umas atras das outras como as cerejas que são doces e carnudas.

Porque das cerejas se fazem doces e compotas, além de bolos e outras gulodices, uma cereja no topo do bolo surgiu-se-nos com o expoente da literatura do realismo português – Eça de Queiroz.

Assim e em parceria com o IPOR, a Associação dos Amigos do Livro convidou Carlos Frota, o primeiro cônsul-geral de Portugal na RAEM para nos dar a conhecer a faceta de diplomata do escritor.

Será que na carreira diplomática de José Maria Eça de Queiroz prevalecia o olho de jornalista e de romancista caustico na defesa dos interesses de Portugal?

Obteremos esta resposta na palestra que terá lugar no Auditório do Consulado Geral de Portugal, no dia 13 de Agosto, pelas 18:30h.

A propósito da ópera ou das árias líricas referenciadas nos seus romances cuja alusão é circunstancial ou tem um objectivo estruturante, as «Conversas Ilustradas com Música», produzidas por Shee Vá na Fundação Rui Cunha, cujo ciclo, no corrente ano, tem como temática «A ópera na literatura – Ouvir com os olhos» incluíram este autor e os seus ditos na programação em curso.

Para a sessão do dia 20 de Agosto, às 18h30, convidamos a professora Ana Paula Dias para apresentar “Eça na ópera”.

20.08.20- Eça na Ópera 

Nesta sessão, ouviremos alguns trechos musicais e ficaremos a saber, em concreto, qual a intenção do autor nessa intersecção entre a música e as palavras.

Saborear as palavras e as frases de Eça é essencial para a construção da Portugalidade.

Criticar o país é uma forma de o amar.

Dá-lo a conhecer através dos pensamentos fixados nos traços de uma pena é função do escritor.

A habilidade e a subtileza da acção transcende a força das palavras. Daí a importância das traduções das obras, o modo e a circunstância da leitura.

Eça pode ser lido em inglês, francês, espanhol, entre outras línguas.

O grande exemplo de internacionalização do autor é a versão mexicana do filme El crimen del padre Amaro, do realizador Carlos Carrera, com Gael Garcia Bernal, Ana Claudia Talacon e Sancho Garcia, a exibir no próximo dia 1 de Setembro, às 18h30, na Fundação Rui Cunha.

Neste que será o evento de encerramento do Programa Comemorativo dos 120 anos da morte de Eça de Queiroz, teremos oportunidade de visionar esta adaptação cinematográfica, antecedida de uma abordagem do romance pela professora Alexandra Domingues, em substituição de Dora Nunes Gago, anteriormente anunciada.

Seja curioso e venha descobrir o que Eça pretendeu dizer nas linhas que escreveu e deixou gravado nas entrelinhas.

Parafraseando-o: “Curiosidade é o instinto que leva alguns a olhar pelo buraco da fechadura, e outros a descobrir a América”.

Poderemos, nos tempos actuais acrescentar: … e levantar o manto diáfano que cobre a China? Estamos de portas abertas, venha conhecer o mundo.

Todas as sessões serão realizadas em língua portuguesa.

A Entrada é livre, mas sujeita a limite, em virtude do cumprimento das medidas sanitárias regulamentares em vigor.

Contamos consigo!

Por Macau, mais e melhor

 2020.09.01 – abordagem do romance pela professora Alexandra Domingues e exibição do filme – El Crimen del padre Amaro 

 

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