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GERAL-01

 

Hora di Bai (Hora da Partida”)
Cabo Verde, 2017, 24 min., Documentário
Realizador: Samira Vera Cruz
Com: Grégoria Teixeira, Leocádio Jorge Varela, Adélia Correia e Silva, Maria Bernardeth Correia e Ivanusa Pereira Prémio: Concurso Curtas PALOP – TL – UE 25 anos
Sinopse: Será a preparação da morte um acto mórbido? Ou pragmático e realista? Serão os espíritos reais? Ou fruto da imaginação alimentada pela superstição? Um documentário de 26 minutos, Hora di Bai (Hora da Partida”) leva-nos ao universo da superstição e tradições da Ilha de Santiago, Cabo Verde, na derradeira hora – a morte. Afinal, a morte é certa. A hora do Bai é incerta.

Mina Kiá
São Tomé e Príncipe, 2017, 20 min. Drama/ Ficção
Realizador: Katya Aragão
Com: Ana Pinheiro, Ely Patricia, Marilene Mandinga, Jó do Mocho, Djamila Costa
Sinopse: Tónia é, uma menina extrovertida, sensível e alegre que sonha ser jornalista. A sua vida
Muda quando a mãe a envia para casa dos tios, na cidade, onde passa a sofrer abuso e maus-tratos. Com tantos obstáculos será que Tónia vai alcançar o seu grande objectivo?

Serviçais, das Memórias à Identidade
São Tomé e Príncipe, 2017, 52 min.
Realizador: Nilton Medeiros
Prémio: Festin 2018
Sinopse: Depois do achamento, São Tomé e Príncipe envolveu-se no tráfico de escravos. A abolição da escravatura obrigou os colonos portugueses à contratação de mão-de-obra de Angola, Moçambique e Cabo Verde, que abriria caminho para o trabalho forçado – desempenhado pelos serviçais. Passados mais de meio século do fim do processo de descolonização (1975), muitos ex-serviçais e seus descendentes ainda vivem à margem da sociedade.

O Grande Bazar
Moçambique, 2006, 56 min Realizador: Lícino Azevedo Com: Edmundo Mondlane, Chano Orlando, Chico António, Paito Tcheco, Manuel Adamo
Prémio: Melhor Curta Metragem, Prémio do Público do Festival Cinémas d’Afrique à Angers, França (2007)
Sinopse: Num grande mercado africano, o encontro entre dois meninos com vivências diferentes e objectivos opostos. Um deles procura trabalho para readquirir o que lhe foi roubado e poder voltar para casa. O outro não olha a meios, até mesmo rouba, para não ter que viver com a família.
Apesar destas diferenças, eles tornam-se amigos e juntos enfrentam um adversário comum.

Percursos
Angola, 2017, 20 min.
Realizador: Mauro Pereira
Sinopse: Um cidadão de Cabo Verde, residente em Angola. O filme explora o seu percurso desde o país de origem – onde regressa finalmente de férias – e procura entender a sua motivação para continuar emigrado em Angola.

Nha fala
Guiné-Bissau/France, 2004, 110 min
Realizadora: Flora Gomes
Escrito por Flora Gomes and Franck Moisnard
Les Films de Mai, Samsa Film
Lingua: Francês diálogo Inglês Legenda.
Sinopse: Vita é uma jovem de Bissau que decide estudar em Paris. Antes de partir, ela promete à sua mãe que nunca irá cantar, já que uma maldição familiar dita que todos os que cantarem serão perseguidos pela morte.
Em Paris, Vita apaixona-se por Pierre, músico de profissão. Certo dia, Pierre pede a Vita que cante no seu estúdio. Ela, ignorando a promessa feita à mãe, satisfaz o desejo do namorado, que fica admirado com a sua voz e a lança numa carreira musical de sucesso. Vita consciencializa-se das consequências do seu acto. Por isso, volta a Bissau para organizar o seu próprio funeral. Flora Gomes recorre, assim, às vivências de Vita para criticar a sociedade e os valores.

Tarrafal – Dez Pancadas no Carril
Cabo Verde / Portugal, 2017, 80 min, Documentário
Realizador: João Paradela Com: Miguel Borges, Dalila Carmo
Prémio: Grande Prémio FICCA de Direitos Humanos no IV Festival de Cinema do Caeté
Sinopse: O documentário Tarrafal, Dez Pancadas no Carril é uma reflexão cine-poética sobre a memória do Campo de Concentração do Tarrafal. Pretende sobretudo perceber o mecanismo da memória de um espaço que serviu para aniquilar pessoas que eram contra o regime salazarista e que depois serviu para outras actividades. Saber a importância do espaço na memória colectiva em Portugal, Cabo Verde, Guiné Bissau e Angola, países directamente ligados ao espaço. No sentido de não ser um filme demasiadamente etéreo e sem compromisso ideológico é que contará e descreverá o papel do Campo de Concentração do Tarrafal nas políticas de extermínio das oposições políticas ao regime vigente em Portugal e territórios ultramarinos. Falar de um espaço que pertence ao nosso passado recente e que representa um dos momentos mais escuros e terríveis dessa mesma História. O tempo teima em apagar esse período, pelo que proponho uma reflexão sobre esse mesmo processo de esquecimento. Perguntando, em última análise, se a continuação da existência dos espaço físico do Campo de Concentração é um garante da memória da sua história e do seu papel como elemento de destruição da oposição ao Regime que ele representa.