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Macau é um lugar por onde perpassam vários planos de memórias. Algumas foram sendo esquecidas ou então são ignoradas pela mudança das gentes que o povoam, que a terra foi, desde sempre, local de passagem.
Uma das características da cidade é possuir inúmeros “passados”, património material e imaterial que se pode depositar na mais viva Memória ou no breu do Esquecimento.

POSTER-01António Conceição Júnior, por razões fortuitas do destino, viveu em diversos espaços e cresceu com lembranças que lhe foram legadas. Em menino ouvia seu pai e amigos conversarem sobre Manuel da Silva Mendes, Camilo Pessanha, de quem fora aluno, ou José Vicente Jorge. Conviveu com personalidades do círculo mais erudito de Macau, tendo tido acesso, por exemplo, a Luís Gonzaga Gomes e às primeiras edições das suas obras, saídas do prelo na colecção “Notícias de Macau”, jornal propriedade de Hermman Machado Monteiro, e em cuja redacção os pais de Conceição Júnior, ambos jornalistas, se casaram.

Num ambiente particularmente culto, Conceição Júnior cresceu e formou-se enquanto cidadão, não sendo assim de estranhar que no seu regresso a Macau em 1977, após concluir os seus estudos superiores, tivesse já estabelecido a sua própria ideologia para a Cidade. Nos valores de cidadania couberam a sua devoção militante a Macau, a defesa dos valores culturais e patrimoniais, a intervenção na imprensa local, a publicação de livros de crónicas dedicados à Cidade.
Apresentado pela Fundação Rui Cunha, hoje dia 8 de Maio, pelas 18:30 horas, António Conceição Júnior irá partilhar parte destas memórias, numa conversa sobre uma antiga casa de Macau, a que chamou “Mansão do Poço da Velha”.

Este evento será realizado em língua portuguesa.
A Entrada é livre.

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